Aos homens do passado, futuro
Desenhado nas nuvens da madrugada
Lanço o desafio claro e puro
Dum português adiado do nada.
Meu país de futuros adiados
e de liberdades cativas de retórica,
ergue-te da tua glória fugidia,
brada aos vates da maldição
que apesar de morto tens coração,
tens povo, tens ambição,
tens futuro prometido,
tens Bandarra
tens Dom Sebastião
tens Camões, Eça,Camilo...
E das tuas veias corre sangue
E das tuas letras, brisas-magnólias,
Da tua horta de couve e tomilho,
dos teus vinhedos roubados às fragas
correm epopeias de heróis.
Oh! Sol da madrugada que encantas e encadeias
aquece estas veias do luso povo,
Oh! Lua nocturna da saudade, inspira os jovens
E este país não será adiado.
De novo!
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