terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O desprezo da palavra

O desprezo da palavra.

Como é triste o uso da palavra pelos políticos dirigentes deste país.
Das bocas saem conspurcadas de nada, porque nada dizem.
Saem ocas como as cabeças que as proferem.
Pobre destino o das palavras.

Nossos políticos falam, falam de coisa nenhuma.
Falam para acusar a oposição de não ter objectivo, mas nunca dizem qual o seu!
A Política, como arte de governar morreu.
A arte do momento é a do simulacro da governação:
Dá cá o meu! Deixa que eu ocupo a hora nobre dos telejornais para nada dizer, mas faço de conta que digo e desejo dizer.
O Simulacro está para durar.
Nenhum partido, nenhum cidadão tem legitimidade para governar, quando o faz mal, sabendo que o faz!
Fartei-me do meu país.
Fartei-me que me adiem as oportunidades.
Fartei-me de ouvi-los!
Que o Letes os devolva à Lei da Morte!
Estou de partida!
A palavra é um mero artifício de entretenimento, para umas horas de arte política no palco da assembleia.
As palavras teceram falsas promessas de falsos actores vestidos de armani, boss e quejandos.
Fartei-me de que me adiem no meu País adiado!
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Cartoon http://www.negracor.com.br/blog/2009/04/23/esses-politicos-viajam.html

1 comentário:

Anónimo disse...

Atualmente e politicamente falando as palavras se vão feito vento.
Sua utilidade maior é enganar o povo com a sua hipocresia.
Beijos meu querido,obrigado pela sua visita.
Beijokas.